Barcelos, construir uma cidade para o Século XXI
Em democracia quem faz as escolhas, quer pela afirmação quer pela ausência, são os cidadãos. Participar e intervir junto dos demais para promover uma melhoria do bem comum é um acto de cidadania que pressupõe uma atitude de acção e não de omissão, à espera que outros resolvam por nós problemas que apenas nós temos de resolver.
Trabalho nesta cidade há quase uma década, para onde vim por opção e na qual espero continuar a exercer a profissão porque à medida que o tempo foi passando acabei por me afeiçoar à sua cultura e às suas gentes. Espero que esta cidade se desenvolva, de modo a reencontrar a dimensão que o seu património justifica, para poder a ambicionar os serviços que encontramos nas cidades equivalentes por essa Europa fora, mas desejo que o faça de um modo harmonioso e sustentável, de maneira a ser um lugar onde gostaríamos que os nossos filhos crescessem e constituíssem suas famílias.
Ao lançar este fórum pretendo dar origem a uma discussão que ajude a traçar as linhas mestras daquilo que queremos que venha a ser a nossa cidade.
O desenvolvimento duma cidade assenta em vários vectores e assim se pretende uma ampla discussão que envolva vectores específicos como são a Educação, a Juventude, o Desporto, a Cultura, a Ciência, a Inovação, o Urbanismo, a Mobilidade, o Ambiente, a Saúde, o Turismo, o Desenvolvimento Económico e Social, o Empreendedorismo, a Industria, a Coesão Social, a conservação do Património e o Associativismo, entre muitos outros que podem ser enumerados.
A discussão deverá ser aberta à sociedade, sem conotações partidárias e de carácter construtivo de modo a ser interactiva e produzir frutos de forma mais consistente e duradoira.
Pretendo que seja apenas um pontapé de saída, um desafio, um empurrão para um trabalho que tem de ser vosso se querem ser actores vivos nas transformações que se avizinham, ou, em alternativa, meramente elementos amorfos, expectantes, sujeitos à vontade dos outros que podem apenas estar a servir os seus interesses particulares, a coberto dum mandato que lhes foi delegado pela vossa inactividade.
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